Casagrande, Viola, Gil, Lulinha e o goleiro Ronaldo. Esses são alguns dos ídolos recentes do Corinthians formados no ?Terrão do Parque São Jorge?, como é conhecido o local de treinamento das categorias de base do time. Caso o projeto de gestão idealizado pela chapa do presidente Andrés Sanches seja colocado em prática, o campo passará de formador de novos talentos para uma importante fonte de recursos do clube. Segundo o documento, ao qual a Máquina do Esporte, teve acesso a base do Corinthians será administrada como empresa, com o auxílio de um investidor. Batizado de ?Incubadora?, o projeto prevê um trabalho profissional para o início da carreira das promessas corintianas. A constituição hierárquica é feita da seguinte forma: no topo da administração está uma Assembléia Geral de Quotistas, seguida pela Presidência, Conselho Consultivo e Diretoria. O organograma foi sugerido por Luís Paulo Rosenberg, doutor em economia e professor do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA). O aporte de uma parceira, porém, teria como ônus para o Corinthians a divisão das receitas geradas com a transferências dos jogadores revelados nas categorias de base. O clube ficaria com um percentual e repassaria o restante para o investidor. Um dos principais exemplos de negociação envolvendo um jogador revelado pelo time aconteceu em agosto deste ano. O atacante Willian, já na equipe principal, foi vendido para o Shakhtar Donetsk, da Ucr”nia, por R$ 36 milhões.