Quanto custa apresentar uma campanha publicitária de apenas 30 segundos no intervalo do evento mais assistido nos Estados Unidos, o Super Bowl, final da NFL, que atinge mais de 100 milhões de pessoas? Caro, muito caro. E o valor quase sempre aumenta. Reportagem do jornal americano “The Wall Street Journal” mostra que o custo subiu 90,4% somente na última década.
Em 2003, os anunciantes desembolsaram, em média, US$ 2,1 milhões (R$ 7,4 milhões) cada. Já na última edição do Super Bowl, em 2013, cada um deles investiu, em média, US$ 4,0 milhões (R$ 7,9 milhões).
Nesse período, a única queda foi em 2007, quando o preço registrou queda de US$ 100 mil, de US$ 2,5 milhões para US$ 2,4 milhões, enquanto em 2010 o aporte não foi alterado – manteve-se em US$ 3 milhões. Com exceção desses dois anos, sempre houve aumento. O maior deles, aliás, se deu no ano passado: de 2012 para 2013, o investimento médio foi elevado em US$ 500 mil.
Marcada para o próximo domingo (2), a próxima edição do Super Bowl, a ser disputada entre Denver Broncos e Seattle Seahawks, proporcionará os 30 segundos de publicidade mais valiosos da história da modalidade: o “The Wall Street Journal” afirma que os valores serão superiores a US$ 4 milhões.
A questão financeira dos comerciais, naturalmente, está extremamente vinculada à audiência da decisão. Assim como as cifras, ela não cresce rigorosamente em todas as temporadas. Porém, desde 2010, ultrapassou de vez a marca de 100 milhões de telespectadores.
Para se ter uma ideia do principal motivo referente aos preços, basta verificar que, em 2003, “somente” 88,6 milhões de fãs acompanhavam o Super Bowl. Dez anos mais tarde, o número foi ampliado para 108,7 milhões, ou seja, aumento de 18,4%. Conclui-se, portanto, que, embora a audiência tenha aumentado significativamente, ela não acompanhou os valores dos comerciais.