O Itaú Masters Tour vai ter, em 2014, pela terceira vez consecutiva, seis etapas. Melhor do que em 2011 e 2010, quando houve cinco e quatro etapas, respectivamente, mas pior do que anos antes, quando chegou a ter dez etapas. A esperança da Try Sports, agência que organiza o torneio de tênis, é de que, após o fim da Copa do Mundo de futebol, as empresas passem a olhar para o evento com mais carinho.
O Itaú, dono dos naming rights da competição desde 2011, quando substituiu o Citibank, é a principal empresa que, aos olhos da Try, pode aumentar o investimento ano que vem. “O Itaú já agregou ao evento a categoria feminina e está cada vez mais consolidando as etapas já existentes. Após a Copa do Mundo certamente aparecerão maiores oportunidades para o Itaú olhar mais a fundo para plataformas que ele já tem atuado”, argumenta Nelson Aerts, sócio-diretor da agência.
Em outras palavras, Aerts espera que o Itaú, um dos patrocinadores da Fifa, aproveite que o Mundial terá acabado para realocar verba para o tênis. Mas, pelo menos por enquanto, a possibilidade de que isso aconteça parece remota. Fernando Chacon, diretor executivo de marketing do banco, afirma que a melhor saída para Try Sports expandir o torneio de tênis é conseguir novos patrocinadores.
“Quando começamos a patrocinar o evento, o número de etapas teve de ser reduzido por causa da nossa capacidade de investimento. Sempre há possibilidades de reavaliações, mas o que certamente pode fazer a competição crescer é uma soma de novos patrocinadores”, diz Chacon.
O torneio começa em Curitiba, entre 7 e 9 de março, passa por Ribeirão Preto, Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e termina em Angra dos Reis, entre os dias 19 e 23 de novembro. Além do Itaú na cota máster, o torneio conta com a fabricante de materiais esportivos Babolat.