O Monaco vai vestir Nike por cinco temporadas, de 2014/2015 a 2018/2019. A marca americana substitui a italiana Macron e, embora valores não tenham sido divulgados, deverá ajudar o clube francês a interromper uma queda vertiginosa nas receitas nos últimos anos.
Desde que foi comprado pelo bilionário russo Dmitry Rybolovlev, no fim de 2011, o time nunca conseguiu fechar uma temporada com receita maior do que na anterior.
Em 2010/2011, última temporada antes da aquisição do magnata, o clube do Principado de Mônaco contabilizou € 38,3 milhões de receita, sendo € 7,5 milhões com patrocínios, fonte na qual entra o valor pago pelo fornecedor de material esportivo. A partir de então, os índices decresceram vertiginosamente.
Foram € 21,1 milhões (€ 5,8 mi com patrocínios) em 2011/2012, contra apenas € 15 milhões (€ 3,9 milhões com patrocínios) em 2012/2013. A decadência financeira pode ter explicação.
Em 2011, o Monaco foi rebaixado à segunda divisão do futebol nacional, na qual permaneceu por dois anos. Consequentemente, anotou números inferiores em relação aos da elite. E pior: quase caiu para a terceira divisão. Na ocasião, correu risco de fechar as portas. “Sorte” que apareceu Rybolovlev.
Embora esteja novamente no primeiro escalão, a equipe alvirrubra ainda enfrenta antigos problemas. O futebol, por exemplo, está longe de ser atração no Principado, o que torna a bilheteria uma péssima fonte de renda. Ao mesmo tempo, possíveis patrocinadores ou investidores descartam fazer negócio.
Mas ainda há esperança. E a esperança passa pela próxima temporada. Além do acerto com a Nike, o Monaco voltará a disputar a Liga dos Campeões da Europa, torneio o qual conquistou o vice-campeonato em 2003/2004. O retorno à competição europeia pode lhe render uma das melhores receitas dos últimos anos.