US$ 2 bilhões (R$ 4,4 bilhões). Este é o valor desembolsado por Steve Ballmer, ex-CEO da Microsoft, pelo Los Angeles Clippers. Esta, aliás, é a maior compra da história da National Basketball League (NBA), a liga norte-americana de basquete.
O ex-Microsoft, portanto, assume a ex-equipe de Donald Sterling, expulso para sempre da NBA por ter feito comentários racistas. Na ocasião, Sterling pediu à namorada que não levasse negros para as partidas do Los Angeles Clippers e nem publicasse fotos com eles nas redes sociais. Após ser flagrado pelo site TMZ, foi excluído da liga, além de ter sido multado em US$ 2,5 milhões.
A oferta bateu lances de US$ 1,6 bilhão do produtor cinematográfico David Geffen e US$ 1,2 bilhão dos investidores Tony Ressler e Bruce Karsh. Especulou-se que até Oprah Winfrey, apresentadora de televisão, teria tido interesse em adquirir o Los Angeles Clippers.
De quebra, as cifras de Ballmer superam em quase quatro vezes os US$ 550 milhões pagos no início do mês pelo Milwaukee Bucks, recorde até então na NBA. Como se não bastasse, já é o segundo maior negócio no esporte norte-americano. Em 2012, o time de beisebol Los Angeles Dodgers foi vendido por US$ 2,1 bilhões.
Ballmer, que havia deixado a Microsoft no início do ano, possui fortuna estimada em aproximadamente US$ 20 bilhões. No fim de 2013, se juntou a um grupo que fez oferta para comprar o Sacramento Kings, com a intenção de mudá-lo para Seattle. A NBA rejeitou a proposta. O executivo já tranquilizou os fãs de Los Angeles ao dizer que o Clippers não sairá da cidade.