Em ano de Copa, a Nike decidiu gastar mais com marketing. Foram US$ 3 bilhões investidos de maio a maio, ano fiscal da empresa, 10% mais do que no ano anterior, um dinheiro que foi gasto em campanhas publicitárias e lançamentos de novos produtos. Funcionou. O grupo chegou a US$ 27,8 bilhões em receitas, e o futebol foi quem mais cresceu.
De 2013 para 2014, a categoria “futebol” aumentou 21% e fechou este ano fiscal com US$ 2,2 bilhões. É a sexta maior fonte de receita, atrás de roupas casuais, corrida de rua, basquete e materiais de treinamento para homens. Bem atrás, na verdade. O setor de roupas para o dia a dia gerou US$ 5,8 bilhões. Mas aumentou “só” 7%.
Os resultados foram, como de praxe, usados para reivindicar o status de líder no futebol. “Nossa abrangente ofensiva tanto dentro de campo quanto no mercado guiou nossa liderança como melhor marca de futebol do mundo, e nos posiciona para crescer nesta categoria nos anos que estão por vir”, exaltou Trevor Edwards, CEO global da Nike.
A Nike fatura mais, mas é a Adidas, fornecedora de longa data da Fifa, que diz ser líder no futebol mundialmente. Ambas brigam por este status. Dias antes da publicação do balanço financeiro da concorrente, a Adidas reafirmou na Alemanha que vai faturar € 2 bilhões com futebol em 2014. Não havia nada de novo, mas os alemães precisavam marcar território.
Faturamento da Nike | |
2013 | US$ 25,3 bilhões |
2014 | US$ 27,8 bilhões |
Faturamento do futebol da Nike | |
2013 | US$ 1,9 bilhão |
2014 | US$ 2,2 bilhões |
Faturamento da Nike por região | |
América do Norte | US$ 12,2 bilhões |
Europa Ocidental | US$ 4,9 bilhões |
Países emergentes (Brasil) | US$ 3,9 bilhões |
China | US$ 2,6 bilhões |