Nos estádios da Copa, um dos souvenirs mais disputados é o copo personalizado do jogo, oferecido por Brahma, Budweiser e Coca-Cola. Termina o jogo, e torcedores empilham vários deles para levar para casa. Quem não tem percorre arquibancadas para encontrar os que foram deixados para trás e também bares, impedidos de vender cerveja depois do apito final. “Não pode me vender só o copo?”, perguntou um rapaz à vendedora da Arena Corinthians na presença da reportagem, em busca do copo da Brahma, o mais requisitado. Eles já tinham acabado.
Um diferencial da cervejaria é que, na fase de grupos, os copos vinham personalizados com as bandeiras das seleções que estavam em campo. Os da Coca-Cola tinham somente os nomes dos times nas respectivas línguas, e os da Budweiser, nem isso. O preço também favorece a Brahma em relação à Bud. Meio litro sai por R$ 10, enquanto meio litro da marca americana custa R$ 13. O refrigerante sai por R$ 8, mais barato.
Agora, nas oitavas de final, a personalização mudou. Como não havia tempo suficiente para que a Ambev – dona tanto da Brahma quanto da Bud – produzisse os copos com as bandeiras das seleções na disputa, a cervejaria passou a estampar o desenho do estádio em questão ou apenas os logos oficiais da Copa e da Brahma. A previsão é que, na final, os copos voltem a ter as bandeiras. Em tempo, uma curiosidade: na primeira fase, só as partidas de Argélia e Irã não puderam ter copos personalizados com as bandeiras dos países por conta de religião.