Holanda e Argentina jogaram duas vezes em São Paulo e, com essa situação, a SPTuris, empresa da Prefeitura de São Paulo, pôde medir o comportamento dos turistas dos países. No gasto médio, o país europeu tem boa vantagem frente ao sul-americano.
Os holandeses deixaram em média R$ 5380 na capital paulista, enquanto os argentinos deixaram apenas R$ 2240. Os sul-americanos ficaram uma noite a mais na cidade, seis, em relação aos rivais europeus.
Ainda que tenha menor poder de compra, os argentinos foram maioria em São Paulo; 35% do turismo estrangeiro da cidade é do país vizinho. Por isso mesmo, boa parte não pôde comparecer ao estádio. A maioria assistiu às partidas em bares (32,2%) e na Fan Fest (23,1%). Entre os holandeses, 75% compareceu à Arena Corinthians.
Até entre os elogios à cidade, o opinião foi diferente. Os argentinos citaram a Vila Madalena como o principal atrativo da cidade, e deram notas altas para a vida noturna, a gastronomia e a oferta cultural. Já os holandeses citaram a própria Arena Corinthians como principal atrativo paulistano, e deram notas mais elevadas para a mobilidade urbana, e também para a gastronomia e a vida noturna.
Os dados foram analisados e divulgados pela SPTuris, que criou uma estrutura especial para medir o comportamento do turista durante a Copa do Mundo. A prefeitura da cidade colocou profissionais para fazer uma série de pesquisas com os turistas e com os locais que os recebem, como restaurantes, bares e hotéis.