A volta de Robinho ao Santos dá novo fôlego ao clube em negociações comerciais. Sem garoto-propaganda de renome desde a saída de Neymar, o novo retorno do ídolo das pedaladas de 2002 dá argumentos para que o departamento de marketing santista negocie patrocínios.
“É claro que, se fechar, vemos com grande otimismo. Não só para ações diretamente com ele, mas para o próprio clube. É um jogador midiático que tem identificação com a torcida”, diz Fernando Montanha, gerente de marketing do Santos, à Máquina do Esporte.
A transferência de Robinho é dada como certa pela imprensa esportiva, mas o marketing não a confirma e só vai falar de planos mais precisos com a imagem do jogador depois de o clube oficializá-la.
Na segunda passagem pelo Santos, também por empréstimo, em 2010, a diretoria santista a aproveitou para fechar novos negócios. A Visa fez um patrocínio pontual ao clube na partida de estreia, por exemplo, uma estratégia que repetiu com alguns ídolos brasileiros repatriados. E Robinho também aproveitou para faturar com publicidade, como no comercial em que dançou com as então promessas Neymar e Paulo Henrique Ganso para a Seara.
Hoje o Santos tem patrocínios da Corr Plastik nas mangas e do CNA nos ombros, mas a cota máster, no peito e nas costas, está vaga. Os espaços têm sido preenchidos com ações pontuais, como a marca da Unicef ou publicidade para o Sócio-Rei, programa de sócios-torcedores.