Fazia tempo que a Fórmula 1 não estava tão atraente para o público. Disputas ríspidas dentro e fora das pistas, troca constante de posições nas provas, campeonato completamente indefinido… Todos os ingredientes levavam a crer que, neste ano, a audiência da principal categoria do automobilismo voltaria a crescer.
Nem mesmo o pódio de Felipe Massa, terceiro colocado no GP de Monza no último domingo, serviu para que a audiência levantasse no final de semana. A Globo marcou 8 pontos, em São Paulo e no Rio de Janeiro, com a transmissão da prova.
O índice é praticamente estável neste ano. Apenas o GP do Canadá, que aconteceu à tarde, conseguiu 10 pontos de audiência. Já as provas disputadas no Oirente, portanto no horário da madrugada no Brasil, foram aquelas em que o índice ficou abaixo dos 8 pontos.
Nas corridas europeias, mais uma vez a audiência se manteve estável. Em São Paulo, nem mesmo os 8 pontos representaram melhora no índice da prova anterior (GP da Bélgica), que havia sido de 7 pontos. Nas duas ocasiões, foram 26% dos aparelhos ligados na corrida. No Rio, o GP de Monza representou até mesmo queda na audiência. Foram 31% dos televisores ligados, contra 34% do GP da Bélgica (e, na medição do Ibope, 8 pontos contra 9 da prova anterior).
Cada ponto na medição do Ibope equivale a 65.201 domicílios sintonizados em São Paulo. No Rio de Janeiro, o ponto representa 39.600 domicílios.