Pedir por ativação em patrocínios esportivos no Brasil já virou um lugar comum entre aqueles que avaliam o mercado nacional com algum distanciamento. Na prática, sabe-se que existem dificuldades nessa execução nos dois lados da mesa de um segmento ainda verde no país. Ainda assim, não custa levantar a lembrança de bons exemplos.
Nesta semana, foram dois casos simples envolvendo clube e fornecedor de material esportivo. Em comum, o fato de que ambos ganharam com ativações simples, que não demandaram grande esforço monetário.
Com a Puma, o Botafogo conseguiu driblar uma situação financeira delicada e levantou uma campanha bem feita, que no mínimo renderá ao clube um cadastro com potenciais clientes. À marca, fica o diálogo direto com torcedores em um vídeo que certamente mexe com o orgulho do botafoguense, tão maltratado em campo.
Quantas empresas e clubes fazem esse trabalho tão simples?
O segundo exemplo é a comercialização da camisa do Tottenham no Brasil pela Under Armour. O clube do norte de Londres é tradicional, mas é uma equipe mediana no cenário europeu. Isso torna a distribuição de sua marca ao redor do mundo algo ainda mais significativo. E tem clube no Brasil que tem sido hesitante ao negociar com a marca inglesa. E empresa brasileira que ignora a América Latina.
Talvez ainda seja muito pedir grandes ações de marcas, mas já está na hora do mercado brasileiro tornar ações simples em algo rotineiro.