O Comitê Organizador espera gerar R$ 1 bilhão com produtos licenciados, mas não abre o quanto ganhará de royalties sobre as vendas. Atualmente, já foram fechados 33 contratos com 20 empresas. O objetivo é chegar a 70 contratos que disponibilizem 12 mil produtos distribuídos em 150 lojas até 2016.
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Alguns produtos já podem ser encontrados em lojas. O comitê já divulgou uma gama ampla com a marca dos Jogos, que vai de camisas a joias.
Com a ideia de engajar a população brasileira, nos próximos meses haverá um “licenciado” de fácil acesso ao público. Após acordo com o Banco Central, serão distribuídas 16 modelos de moeda com referência aos Jogos, com 20 milhões de unidade cada.
A diretora de licenciamento do Rio 2016, Sylmara Multini, explicou o plano: “Com essa quantidade, haverá mais de 200 milhões de moedas em circulação. Ou seja, cada brasileiro poderia guardar uma de recordação dos Jogos no Brasil”.
Haverá três marcas que o Comitê Organizador trabalhará ao negociar produtos licenciados: a marca do Rio 2016, os arcos olímpicos e a mascote, que deverá ser anunciada nas próximas semanas.
Ainda que já existam produtos nas prateleiras, o mercado de produtos licenciados dos Jogos Olímpicos deverá aquecer gradativamente. Nos Jogos anteriores, percebeu-se que cerca de 80% das vendas relacionadas à Olimpíada acontecem somente no ano do evento.
Outra questão importante está no público consumidor central. A maioria dos produtos tem um apelo universal, mas são as crianças que formam a maior parte do consumo. Cerca de 70% das vendas são para jovens entre 4 e 8 anos de idade. A mascote, por exemplo, tem esse público como principal alvo.
Veja alguns produtos licenciados já anunciados: