Não há como negar que a Copa do Mundo deixou marcas no país. O fato de conseguirmos realizar o evento sem maiores percalços foi louvável, dada a falta de certeza da capacidade do país em abrigar a Copa.
No fim, a Copa foi a mais vista da história no país pela televisão, ao mesmo tempo em que tivemos um enorme engajamento dos torcedores com o evento em si.
Mas, mais do que isso, o Mundial ajudou a transformar um pouco a relação das pessoas com o futebol. A experiência de participar de um evento desse porte aumentou a percepção do torcedor sobre a possibilidade de ser bem-tratado quando vai a uma partida de futebol. Da mesma forma, a Copa aumentou a experiência de profissionais da mídia com grandes eventos, o que de certa maneira eleva o grau de exigência desses quando participam da cobertura diária do futebol.
Além disso, ao deixar de legado 12 novos estádios, o Mundial acaba exigindo maior profissionalização da gestão do futebol no país ou, pelo menos, desses 12 espaços. Com o tempo, a tendência é que esses novos estádios provem ser mais rentáveis a seus donos, o que de certa forma obriga os demais donos de espaços a se mexerem para melhorar suas arenas.
O reflexo não é instantâneo, mas a Copa do Mundo ajudou a valorizar o esporte mais popular do país.
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