O Chelsea pediu consultoria para a empresa suíça Herzog & de Meuron para apresentar um projeto para a reforma de seu estádio, o Stamford Bridge. O escritório de arquitetura, com sede em Basel, foi o responsável pelos projetos da Allianz Arena, em Munique, e pelo Ninho do Pássaro, em Pequim. Segundo a publicação britânica Architects Journal, a Herzog & de Meuron estaria trabalhando em conjunto com a Lifschutz Davidson Sandilands, empresa londrina, no novo projeto.
Nos últimos anos, o clube londrino estudou vários projetos de mudança de arena, incluindo deslocamento para áreas próximas, como Earls Court (distante 1,6 km da sede atual), até locais mais distantes, como Battersea Power Station (a 4,7 km) e White City (5,5 km), bairro que já foi famoso por ter contado com o estádio usado na Olimpíada de Londres-1908. A antiga arena foi demolida em 1985 e hoje é sede da BBC.
Nos últimos tempos, porém, cresceu no clube o interesse em realizar um projeto de ampliação de Stamford Bridge para algo próximo de 60 mil torcedores (a capacidade atual é de 41.837 espectadores).
Entre as iniciativas estudadas está a construção de passarelas e ciclovias ligando as linhas de trem a leste e norte com a arena. O estudo também irá avaliar a possibilidade de expansão das instalações do clube, visando melhorar a circulação de torcedores e veículos nas imediações do estádio.
O Chelsea quer seguir a tendência dos seus principais adversários. O Emirates Stadium, do Arsenal, tem capacidade para mais de 60 mil torcedores. Já o Old Trafford, pertencente ao Manchester United, dispõe de 75 mil lugares. Até clubes menores investem em espaços mais amplos e confortáveis para seus torcedores. É o caso do West Ham, que irá mudar de sede para o estádio Olímpico (utilizado nos Jogos de Londres-2012) em 2016. A arena, remodelada após a Olimpíada, terá capacidade para 54 mil pessoas.