A Nestlé não renovará o patrocínio à seleção brasileira. A multinacional mantinha parceria com a CBF desde 2010, mas, após o fim do atual acordo, resolveu não assinar um novo contrato.
Segundo a Nestlé, houve uma mudança na política de marketing da empresa. A ideia é dar mais ênfase nas marcas próprias da companhia e deixar de lado a comunicação apenas institucional.
Dessa maneira, a diretriz dos possíveis patrocínios será decidida pelas marcas. Na Copa do Mundo, a Nestlé inicialmente a Nescau e, posteriormente, adotou a Garoto para fazer o trabalho de comunicação do patrocínio.
Com seleção brasileira, a empresa usava a bandeira institucional, mas usava diversas marcas para ativar o patrocínio ao time.
Durante o Mundial, uma das principais ações foi a “Estar juntos faz bem”, que enviava mensagens dos torcedores aos jogadores. Sete marcas participaram da ativação, entre elas as marcas Maggi, Nescau e Nescafé. Já a Garoto comercializou a réplica da taça da Fifa em chocolate.
O uso da comunicação institucional foi forte no futebol desde 2005, quando a empresa lançou o “Torcer pelo seu time faz bem”, ação que usava a troca de produtos da marca por ingressos para jogos do Campeonato Brasileiro.
No vôlei, outra plataforma da empresa, só uma marca é usada no patrocínio. Atualmente, o time de Osasco ostenta a marca Molico. No início dos anos 1990, a equipe Leite Moça fez sucesso com Ana Moser, Ana Paula e cia.
A CBF renegocia agora apenas o contrato com o Pão de Açúcar entre os que venciam após a Copa do Mundo. A entidade renovou com a Vivo e trocou a Volkswagen pela Chevrolet.