Com a conquista da camisa da China nesta temporada, a Nike é a empresa dominante na Copa da Ásia, que está sendo disputada na Austrália. A empresa norte-americana veste 5 das 16 seleções que participam da competição na Ásia, um mercado estratégico para todas as companhias. Além dos chineses, Arábia Saudita, Austrália, Coreia do Sul e Qatar usam a marca.
Maior concorrente em nível mundial, a Adidas é fornecedora oficial de apenas duas seleções participantes do torneio regional: Emirados Árabes e Japão, ambas classificadas para as quartas de final, que começaram nesta quinta-feira. No início do ano, a empresa alemã sofreu seu mais duro revés no continente, ao perder o contrato com a China, seleção em que mantinha parceria havia 30 anos.
Além das duas gigantes, outras marcas menos badaladas estão bem representadas na competição continental, igualando com a Adidas pelo menos em número de seleções. A alemã Uhlsport, empresa fundada em 1948, possui contrato com Irã e Kuwait. Outra pequena empresa alemã, a Jako, que iniciou suas atividades há 26 anos, veste Iraque e Jordânia.
A única firma asiática que participa desse bolo é a Romai. A empresa dos Emirados Árabes, com mais de 20 anos de atuação, conquistou a camisa de Bahrein e da estreante Palestina. A companhia, que ajudou no desenvolvimento na região de outras marcas como a francesa Le Coq Sportif e a dinamarquesa Hummel, também mantém contrato com a Jamaica.
A espanhola Joma participa da Copa da Ásia na camisa de apenas uma seleção, a do Uzbequistão. Pior para a italiana Kappa que é fornecedora apenas de Omã, que já foi eliminada do torneio. Caso singular no evento, a Coreia do Norte participou do campeonato sem uma fornecedora oficial de uniforme.