O fim da relação dos clubes de futebol com a Femsa/Coca-Cola é um alento para o modelo de negócios que deve imperar no esporte.
Desde o princípio, o acordo entre a empresa e os clubes era ruim para ambos. Não pelo que representa você pode ser um fornecedor exclusivo de um clube de futebol, que é um belo ativo se bem trabalhado, mas exatamente pelo fato de que a empresa e os clubes não souberam trabalhar as ferramentas para que o patrocínio pudesse ser maximizado.
Apesar de muitos considerarem ambicioso em excesso o projeto da Ambev com o “Movimento por um futebol melhor”, ele é um dos poucos patrocínio no país que é feito pensando-se meramente em ativação da relação entre torcedor, clube e patrocinador. E, já por isso, precisa ser visto como case de sucesso.
O que a Femsa não fez no patrocínio aos clubes foi buscar a ativação. Ainda mais tendo toda a referência da Coca-Cola no mercado americano e na Copa do Mundo, é uma pena que esse potencial tenha sido desperdiçado. No fim, perderam todos da cadeia: time, torcida e empresa.
Em São Paulo, os clubes sentiram na pele a diferença que faz ativar o patrocínio. O que impressiona é que a propriedade que agora está vaga ainda não tenha sido preenchida.
O Barcelona tem dois parceiros que são exclusivos para a América Latina. A Gillette e os refrigerantes Big Cola. Por que não há parceria assim com os clubes brasileiros?
Isso o futebol precisa corrigir…