Os jogos deste início de ano tiveram uma série de apelo para torcedores pouco acostumados com jogos festivos; o calendário brasileiro tem impedido esse tipo de evento. E, mesmo com a possibilidade na mão, ficou clara a falta de experiência para aumentar a atratividade de partidas.
Houve diversos pequenos problemas, mas o principal foi a incapacidade de fazer com que os eventos fossem realmente especiais, fora do padrão de uma partida comum. No encontro entre Corinthians e Corinthian-Casuals, por exemplo, foi difícil identificar até mesmo o que era um vídeo promocional no telão improvisado da arena.
No dia seguinte, um evento promovido pela federação paulista de futebol repetiu todos os velhos problemas possíveis. A venda de ingresso ignorou por completo o Estatuto do Torcedor, e o domingo de manhã contou com filas e confusão, como sempre. Até a premiação dos jogadores teve erro, com palco que impedia a maior parte do estádio em assistir o levantar da taça. Tudo no horário de pico do verão brasileiro.
O pior caso, no entanto, ficou para Manaus, com as cenas mais lamentáveis deste início de temporada. Sem divisão de torcidas, as brigas entre torcedores aconteceram nos corredores da nova arena. O jogo seguinte, no domingo, teve apenas 20 mil torcedores.
Cadeira vazia, inclusive, foi mais um fator em comum. Palmeiras e Red Bull fizeram, com sobras, o melhor evento do fim de semana, mas mesmo assim não lotaram o Allianz Parque. Foram 20 mil pessoas no novo estádio.
Velhos problemas.