Diana Taurasi (à dir.) quando jogava pelo Spartak
Diana Taurasi, 32, que já foi chamada de a Michael Jordan do basquete feminino, recebeu proposta milionária do UMMC Ekaterimburgo, da Rússia, para não jogar. A norte-americana assinou contrato de US$ 1,5 milhão com a equipe para abrir mão de jogar da WNBA deste ano e se resguarde para a temporada europeia. O valor é quase 15 vezes mais do que ganharia nos Estados Unidos caso assinasse pelo teto da liga (US$ 107 mil).
Uma das principais estrelas da seleção dos Estados Unidos, Taurasi decidiu não defender o título da liga norte-americana, que conquistou em 2014 defendendo o Phoenix Mercury. A ala é dona de três títulos da WNBA, além de dois títulos mundiais (2010 e 2014) e três ouros olímpicos (2004, 2008 e 2012). Ela também estaria interessada em descansar para a Olimpíada do Rio de Janeiro, no ano que vem, provavelmente a última de sua carreira.
Para o Ekaterimburgo, é a garantia de que sua principal jogadora chegará descansada para a próxima temporada. “Desde 2004, quando comecei a jogar de maneira profissional, tudo tem sido um ciclo. Um ciclo que desfrutei muito”, afirma a jogadora, nascida em Glendale. “Falei com minha equipe na Rússia, e eles querem que esteja no mais alto nível. Pus tudo em cima da mesa e tomei a melhor decisão para mim”, acrescentou ela, em comunicado oficial.
Será a primeira vez, em dez temporadas, que Taurasi não será uma das estrelas da competição. “Seria uma irresponsabilidade de minha parte rejeitar a oferta econômica de minha equipe na Rússia. Me pagaram para descansar e decidir aceitar porque quero cuidar de minha família quando parar de jogar”, justificou a atleta.
