Seguindo as novas determinações do COI (Comitê Olímpico Internacional), os organizadores dos Jogos de Tóquio-2020 fizeram uma série de propostas para baratear o custo do evento. A competição estava orçada inicialmente em US$ 4,5 bilhões e pode ter uma redução de quase US$ 1 bilhão graças a mudança de três sedes.
“A economia vai aumentar em Tóquio. Essas mudanças mostram que com a criatividade é possível aproveitar construções já existentes. É arriscado mudar, mas estamos em um momento em que podemos”, afirmou Christophe Dubi, diretor-executivo do COI para os Jogos Olímpicos.
Não haverá mais a construção de um novo ginásio para o basquete. A modalidade será disputada no Saitama Super Arena, a 100 km de Tóquio, que será reformada. O local serviu de sede do Campeonato Mundial masculino de basquete em 2006.
Já o hipismo também não contará com uma nova instalação, o Dream Island Stadium, mas no Baji Park, sede do esporte nos Jogos de Tóquio-1964. A arena fica em um anel de 8 km no qual serão realizadas a maior parte das competições. Esse espaço recupera antigas sedes olímpicas, como os ginásios Nacional e Metropolitano, o estádio de sumô Kokugikan e o Nippon Budokan, que foi palco do judô em Tóquio-1964, na estreia da modalidade em Olimpíadas.
A terceira modificação nos planos iniciais será a sede da canoagem slalom, que continua no Kasai Seaside Park, mas em outro local e com desenho modificado. As razões, neste caso, são ambientais.
“É possível haver mudanças em outras dez sedes com intenção de redução de custos”, afirmou Toshiro Muto, diretor executivo dos Jogos de Tóquio-2020.
John Coates, chefe da equipe de inspeção do COI, afirmou que outras modalidades podem ter a sede alterada com objetivo de baratear o evento. O dirigente citou badminton, ciclismo de pista, esgrima, taekwondo e vela.