Financeiramente, Neymar foi um dos grandes beneficiados com a realização da Copa do Mundo no Brasil. Astro maior da seleção do país sede, o jogador foi o principal alvo de empresas que queriam se associar ao evento. Durante o torneio, o atleta chegou a ter 15 parceiros comerciais, de diversas áreas. Agora, o atrativo passa a ser os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.
Ainda que o evento não tenha o mesmo apelo que a Copa do Mundo para o futebol, o jogador será a grande esperança para um ouro que o Brasil ainda não tem. Não é a toa que a Unilever renovou o contrato com o brasileiro por mais dois anos. Nesse período, o atleta continuará representando as marcas Rexona e Clear.
E não são apenas os Jogos Olímpicos que motivam a renovação. O principal concorrente da Unilever, a Procter & Gamble, assinou um contrato com o Barcelona para usar a imagem do clube na América Latina. Além disso, Lionel Messi é a estrela de comerciais da marca de xampu Head & Shoulders.
Mesmo sem a Copa do Mundo, Neymar manteve pontos altos após a Copa do Mundo. Um de seus patrocinadores, a Tenys Pé, até ampliou a parceria ao fechar um contrato com o Barcelona. Isso em meio a uma série de denúncias sobre corrupção envolvendo a transação do jogador ao time catalão, em um escândalo que até derrubou o presidente da equipe.
Algumas empresas que usaram a imagem de Neymar, por outro lado, já deixaram o jogador. São os casos, por exemplo, de Santander e Castrol. A marca de lubrificantes automotivos já até apresentou um substituto ao atleta do Barcelona. Cacá Bueno, um piloto, virou astro da empresa agora que o futebol não é mais o foco.
Com tanto apelo, e um salário gordo em um dos maiores clubes do mundo, Neymar continua enchendo a conta bancária. Segundo a revista “France Football”, Neymar recebe, por ano, 16 milhões de euros em acordos de patrocínio. Ele só fica atrás dos midiáticos Messi e Cristiano Ronaldo no quesito.