Em meio aos eventos esportivos que cercam o Brasil, é natural que a escolha de atletas como garotos-propaganda de grandes marcas vire prioridade. Mas, no caso da Copa do Mundo, esse é um exercício mais fácil pela popularidade dos envolvidos.
No Brasil, a estrela maior foi Neymar, mas demorou pouco tempo para que algumas marcas pudessem associar características de nomes como David Luiz e Thiago Silva. Suas personalidades estavam em evidência, o que facilita o processo de escolha.
Mas, ao sair para outros esportes, a medida fica mais complicada. Há aqueles que irão buscar pelo lado mais fácil: pela chance de medalha. Mas, nesse caso, há o risco inerente de um fracasso esportivo e um desperdício no investimento.
Outro modo mais simples de escolher é ter uma consistência em um investimento esportivo. Nesse caso, claro, um atleta de destaque na modalidade em questão vira uma escolha óbvia.
Para além desses casos, há complicações. A escolha de um garoto-propaganda envolve a criação de credibilidade e a construção de uma marca por trocas de valores envolvendo uma personagem. E isso varia, e muito, conforme a empresa, o produto e o público-alvo.
As empresas que quiserem entrar no jogo publicitário dos Jogos Olímpicos terão que ser criteriosas para se destacarem. Lidarão com apostas entre muitos nomes, nem sempre conhecidos do público geral.
A tendência é que alguns nomes se repitam, exatamente como aconteceu na Copa do Mundo. Sorte para Neymar, Bernardinho, César Cielo e companhia.