Grande prejudicada pelo veto à placa com o nome da empresa no estádio do Palmeiras, a Allianz vê com naturalidade o que aconteceu no sábado passado e prefere não criar polêmcia com o fato.
“O que aconteceu no sábado é normal. Faz parte de um processo de amadurecimento do mercado. Aconteceu assim na Europa e nos Estados Unidos, naturalmente isso poderia acontecer aqui também”, afirmou Felipe Gomes, diretor de marketing da Allianz, em entrevista para a Máquina do Esporte.
O executivo, que está na Alemanha desde a semana passada, não chegou a ver ao vivo a placa com o nome da Allianz ser tapada durante o jogo entre Palmeiras e Atlético-MG, pelo Brasileirão. Mas acompanhou toda a repercussão.
Gomes não faz uma “caça às bruxas” com o caso. Para ele, a polêmica tão pouco muda o interesse da Allianz com o naming right do estádio palmeirense.
“O naming right está funcionando. Os resultados estão dentro do esperado. Nosso investimento segue sólido. Tudo faz parte de um processo de amadurecimento. Manteremos o patrocínio, da mesma forma como fizemos nas outras arenas que temos os direitos de nome”, afirmou Gomes.
O Allianz Parque é o sexto estádio que tem o patrocínio da seguradora no mundo. O aporte mais famoso é o da Allianz Arena, estádio do Bayern de Munique e que recebeu a Copa de 2006. Os outros são o Allianz Stadion (Viena, na Áustria), Allianz Park (Londres, na Inglaterra), Allianz Stadium (Sydney, na Austrália) e Allianz Riviera (Nice, na França)
O patrocínio ao estádio palmeirense, aliás, foi feito tendo como parâmetro o interesse da Allianz no mercado brasileiro. A cidade de São Paulo é um dos focos da empresa, e com a construção do estádio, a marca decidiu usá-lo como plataforma de comunicação para ganhar terreno no Brasil.
O acordo, assinado com a construtora WTorre, é válido por 20 anos, pode ser renovado por mais dez e custa R$ 15 milhões ao ano.