Ainda não é certeza, mas parece cada vez mais claro que, em 2016, a maioria dos clubes de futebol estará em busca de um novo patrocínio.
Depois de um momento de “euforia” da Caixa em fechar com diversas equipes, a torneira começa a fechar. E isso pode ser ótimo sinal.
A renovação apenas até dezembro com todos os clubes faz com que a Caixa trate com mais lógica os seus patrocínios. Além de ajudar no plano financeiro do patrocinador, faz com que os acordos sejam ordenados de forma a criar lógica num eventual processo de renovação.
Para os clubes, essa mudança serve como um sinal de alerta. Com os contratos tendo de ser renovados no final do ano, é preciso começar a pensar como buscar um novo parceiro. Nem que seja para evitar que 2016 comece sem um patrocinador.
O direcionamento que o governo dá para enxugar as contas públicas tem reflexo direto na questão do patrocínio da Caixa a tantos clubes.
O que começou como uma tacada certeira no Corinthians campeão do mundo agora se mostra muito mais um auxílio a um futebol que está caro demais para retorno de menos.
O futebol precisa voltar a mostrar que vale o investimento. E, mais do que isso, precisa entender que é preciso saber dar retorno ao patrocinador além da exposição de marca.
O aviso está dado. Os clubes têm meio ano para achar um novo patrocinador. Ou, pelo menos, melhorar o retorno para quem está com ele.
Empresas dispostas a investir no futebol existem. O que falta é dar uma entrega melhor ao patrocinador. Só assim a Caixa poderia ficar.