O contrato entre Fifa e Adidas só vence em 2030, mas a fabricante alemã fará uma avaliação da influência do escândalo nas metas de consumo em um prazo de dois anos. Só então a empresa passará a considerar a possibilidade de rompimento da parceria.
A informação é de Markus Baumann, chefe da divisão de futebol da Adidas. O executivo revelou a analistas nesta quarta-feira (24) que a marca sofreu pressão dos clientes para encerrar o patrocínio logo após a deflagração da crise.
Baumann, no entanto, reiterou que a Adidas não tem planos de colocar fim à parceria, iniciada em 1970, nesse período. A decisão se estende à Uefa.
“Adidas não tem intenção de mudar os acordos com a Fifa ou com a Uefa nos próximos dois anos”, sacramentou o executivo da marca esportiva.
A Adidas foi uma das patrocinadoras que tornaram pública a satisfação com a renúncia de Joseph Blatter quatro dias após a reeleição, no fim de maio.
“Saudamos o compromisso da Fifa para mudar. O Grupo Adidas está totalmente comprometido com a criação de uma cultura que promove os mais altos padrões de ética e transparência. A notícia de hoje marca um passo na direção certa ´para estabelecer e seguir os padrões de transparência em tudo o que fazem”, disse a empresa por meio de comunicado à época.
Apesar da turbulência, a Uefa acertou três patrocínios no último mês, com FedEx e Rent-A-Car, para a Liga Europa, e com PepsiCo para a Liga dos Campeões da Europa. Já a Fifa negocia com a Qatar Airways, parceira do Barcelona.