Nesta semana, o Movimento por um Futebol Melhor comemorou a marca de 1 milhão de sócios-torcedores reunidos dentro do projeto lançado em 2013 pela Ambev, numa tentativa de fazer com que o Brasil tivesse o “melhor futebol do mundo” a partir do programa de sócios.
Em 2013, a meta era fazer com que os clubes tivessem até 3 milhões de associados após dois anos de programa. Essa primeira meta fracassou. Mas isso não significa dizer que o projeto também foi um fracasso.
O primeiro milhão do Movimento é um número de respeito. Ele significa que 0,5% de toda a população brasileira contribui, voluntariamente, com seu time todo mês.
Mais do que isso, o Movimento é a única plataforma no esporte nacional que congrega 1 milhão de pessoas em torno de um mesmo local. Não há outro projeto que envolva tanta gente de forma tão eficiente.
Dois anos após seu lançamento, o Movimento conseguiu criar no torcedor o sentimento de que ele é parte importante na geração de receitas do clube. Da mesma forma, mostrou para os clubes que o torcedor é parte fundamental para diminuir a dependência do dinheiro da televisão.
O Movimento por um Futebol Melhor chegou a uma emblemática conquista. Torcedores e clubes já entenderam a sua importância.
Falta, às empresas, notarem que o projeto pode ser uma eficiente plataforma de conversa com o torcedor sem precisar de altos investimentos e, claro, da exposição de marca para ser eficiente. Após reunir um milhão de pessoas, o Movimento tem de trabalhar para ganhar as marcas.