O martelo deverá ser batido nas próximas semanas, quando o trâmite burocrático de assinatura de contrato deve ser finalizado, mas o Campeonato Paulista da Série A-1 seguirá nas mãos da Globo pelos próximos anos.
Após uma investida pesada da Turner, por meio do novo canal, o Esporte Interativo Max, a Federação Paulista de Futebol fechou um acordo para todas as plataformas (TV aberta, TV fechada e pay-per-view) com a emissora carioca.
O novo acordo deverá ser assinado em breve. As bases financeiras vão aumentar, principalmente pelo interesse que a Turner teve pelos direitos. Oficialmente, FPF e Globo dizem que não podem comentar sobre o negócio, uma vez que ele ainda não está concluído.
O negócio deverá ser o mais alto da história da FPF, que já havia visto uma valorização pelos direitos no passado, quando a Record tentou tirar da Globo a transmissão em TV aberta.
Agora, o duelo mais acirrado foi na TV fechada. A Turner esperava, com os direitos do Estadual, ter mais poder de barganha para dobrar as operadoras de TV a cabo.
A emissora estreia no segundo semestre no cabo, com a transmissão exclusiva em TV fechada da Liga dos Campeões da Uefa.
Os direitos do torneio são o trunfo da emissora para que o EI Max seja liberado nas operadoras, seguindo o que a Fox Sports fez ao entrar no país, em 2012, com a transmissão da Libertadores.
Com a definição pela Globo, a FPF entrará em outro embate. A entidade vai negociar os direitos a serem pagos para os quatro grandes do estado (Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo). Eles negociam separadamente uma cota maior de participação no torneio. Em 2015, cada time do G4 recebeu cerca de R$ 14 milhões de cota fixa. Os times menores receberam R$ 3 milhões cada para jogar o Paulistão.