A Arena Pernambuco, construída para a Copa do Mundo de 2014, está sob investigação da Polícia Federal. Com a “Operação Fair Play”, que busca irregularidades na construção dos estádios usados no Mundial, a entidade estima que o local pode ter tido um superfaturamento de R$ 42,8 milhões; a obra custou R$ 796 milhões no total.
A Polícia Federal ainda recolherá material para comprovar o valor além do necessário para a obra. Um processo ilícito de licitação, por outro lado, já está confirmado. A Odebrecht foi procurada para fazer o estádio um ano antes da realização da concorrência. Quando o edital saiu oficialmente, as outras construtoras tiveram apenas 45 dias para apresentar uma proposta.
A Odebrecht confirmou as investigações, mas negou as acusações. “A empresa tem convicção da plena regularidade e legalidade do referido projeto”, afirmou em nota oficial.
O governo de Pernambuco também negou irregularidades: “A licitação para a construção da Arena observou todos os requisitos, prazos e exigências da Lei de Licitações e da Lei das Parcerias Público-Privadas (PPPs), tanto que foi julgada regular pelo Tribunal de Contas da União e pelo Tribunal de Contas do Estado”.