O governo do Japão anunciou a redução dos custos do estádio Olímpico para os Jogos de Tóquio, em 2020. Com o novo orçamento, o valor da obra caiu de € 1,855 bilhão (R$ 7,41 bilhões) para € 1,131 bilhão (R$ 4,52 bilhões), o que representa uma economia de 39%. A economia fez com que os 80 mil assentos planejados inicialmente fossem reduzidos para 68 mil cadeiras (redução de 15% na capacidade).
O poder executivo do Japão manteve o cronograma da obra, que deve ser entregue até janeiro de 2020. A data foi um pedido de John Coates, membro do COI (Comitê Olímpico Internacional), em reunião realizada em Tóquio no dia 25. O plano aprovado pelo governo também estabelece que o estádio será coberto apenas nas arquibancadas e que a pista de atletismo será desmontada após os Jogos Olímpicos.
Agora haverá um novo concurso arquitetônico, já que o projeto original, concebido pela arquiteta inglesa de origem iraquiana Zaha Hadid, foi abandonado por causa de seu custo. A proposta da arquiteta, com suas linhas futuristas e teto retrátil, não convenceu a opinião pública japonesa.
O novo concurso será aberto em setembro e a intenção é que a proposta ganhadora seja conhecida em novembro. Dessa maneira, acredita-se que as obras devam começar no final de 2016 e que a inauguração não sofra nenhum contratempo. O Japão, porém, terá que buscar alternativas para abrigar a Copa do Mundo de rúgbi de 2019.
“De agora em diante vamos revistar bem todos os processos, sobretudo os necessários para a construção e iremos explicando seu estado em cada momento”, afirmou o primeiro-ministro Shinzo Abe, que também enfatizou que a escolha do projeto vencedor será baseada em critérios esportivos.