A Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-Rio) aprovou nesta sexta-feira (4) a construção do ginásio do Flamengo. O aval do órgão ligado à Prefeitura, última instância para a liberação do projeto, liga o sinal verde para a continuidade das negociações entre o clube e o McDonald’s, apontado como financiador da obra em troca do ponto de venda privilegiado, no bairro da Gávea.
Segundo a Máquina do Esporte apurou, ainda não existe nenhum contrato assinado entre as duas partes. O acordo verbal esperava a chancela da Prefeitura para avançar às tratativas formais, que farão da empresa patrocinadora da arena, com uma loja no local e com direito a venda no interior da estrutura em qualquer evento realizado.
Não há, contudo, um cronograma estabelecido para formalização da parceria e início das obras.
O ginásio ficará localizado onde era o posto da Esso, terreno que o Flamengo recuperou na justiça há alguns anos e que hoje é um estacionamento, e entrará em parte da sede do clube.
Quando surgiram os primeiros rumores sobre a construção do ginásio, ainda no ano passado, a estimativa de custo era de R$ 25 milhões e a previsão de inauguração era anterior à realização dos Jogos Olímpicos de 2016, prazo que não deverá ser cumprido.
Ao clube, fica o direito de arrecadar com as propriedades comerciais. O Flamengo poderá vender patrocínios, como o naming right do local, e alugar a estrutura para eventos diversos, no conceito de “arena multiuso”. O espaço será usado principalmente pelo time de basquete. Atualmente, a equipe joga no ginásio da Tijuca, que mantém capacidade de público mais modesta. Ainda assim, para grandes jogos a equipe deve continuar com o HSBC Arena, que pode receber 15 mil pessoas.
A reportagem tentou contato com o vice-presidente de esportes olímpicos do Flamengo, Alexandre Póvoa, mas não obteve retorno das ligações.