A realização dos Jogos Olímpicos de Pequim e, mais especificamente, a disputa das Paraolimpíadas, deve gerar um grande crescimento para a indústria de próteses da China, país que registra o maior número de deficientes do mundo. “Os Jogos vão aumentar a conscientização dos membros deficientes da população. Com mais atenção a eles, a indústria também terá a chance de se desenvolver. Espero que possamos fazer a diferença”, afirmou o presidente da Associação de Próteses da China, Jin Ergang, ao jornal China Daily. A grande reclamação é que, mesmo com o grande número de deficientes, a indústria chinesa não é desenvolvida o suficiente, o que acaba por gerar produtos com baixa qualidade e preços altos. Segundo estimativas da Associação de Próteses da China, atualmente existem 600 fábricas que produzem até 50 mil peças por ano. A entidade calcula que, para atender a demanda, seria necessário um volume de, pelo menos, 1,5 milhão de unidades. “Sem o financiamento do governo, é impossível para a maioria das pessoas que necessitam conseguir uma vida melhor. [A Paraolimpíada] é o momento perfeito para convidarmos os deficientes a deixarem as sombras”, disse Chen Zhonggang, um representante de vendas.