A saída de Ronaldinho Gaúcho do Fluminense pode ter decepcionado diretoria e torcida do time carioca. Mas para o patrocinador máster do clube, Neville Proa, dono da Viton 44, a saída do jogador foi positiva.
“Saída? Eu não vi nem ele entrar [no time]. O cara está com 35 anos. Bebe muito. É um farrista. A contratação do Ronaldinho Gaúcho [no Fluminense] foi péssima. É um jogador de nome, mas acabou o nome dele”, afirmou o executivo.
Segundo Proa, logo após ser anunciado pelo clube, Roberto Assis, irmão e agente de Ronaldinho Gaúcho, procurou a Viton 44 oferecendo o jogador como garoto-propaganda. A oferta foi prontamente recusada pela patrocinadora do Fluminense.
“Vieram aqui vendendo a imagem dele, que ele ia falar alguma coisa [sobre os produtos da empresa], para eu pagar. Nem deixei eles falarem em dinheiro. Não quero saber de vocês aqui. Podem dar meia volta e ir embora”, contou Proa.
“Não tenho nada com o Fluminense. Só pago para expor minha marca na camisa”, acrescentou ele.
A Viton 44 assinou com o Fluminense um contrato de dois anos, sucedendo a Unimed, que deixou o clube no final do ano passado, após parceria de 15 anos com o clube. No entanto, por conta da crise econômica, Proa já deixou claro que quer rescindir o compromisso após o fim do Brasileirão.
“Por mim, eu quero sair. Mas se me obrigarem, vou ter que cumprir [o contrato]”, afirmou.
Apresentado com pompa antes do clássico contra o Vasco, pelo Brasileirão, Ronaldinho Gaúcho ficou no Fluminense por apenas 80 dias. Nesse período participou de nove jogos, sem mostrar nenhum brilho. Foram oito partidas pelo Campeonato Brasileiro e uma pela Copa do Brasil. Não fez gol nem deu assistência para algum companheiro marcar.
Na noite de segunda-feira, jogador e clube decidiram, em comum acordo, rescindir o contrato, que iria até o final do ano que vem. Ronaldinho recebei cerca de R$ 600 mil por mês.