A Polícia Federal realizou uma operação na sede da CBF na manhã desta quinta-feira (dia 1º). A ação, porém, não teve relação com os escândalos de corrupção envolvendo a Fifa e investigados pelo FBI (a polícia federal dos Estados Unidos).
A ação dos policiais brasileiros integrou a Operação Acrônimo, que investiga suposto esquema de lavagem de dinheiro e irregularidades na campanha do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT).
Os policiais apreenderam documentos relacionados à empresa de consultoria de Mario Rosa, investigado por causa de sua ligação com o político mineiro. O presidente da entidade, Marco Polo Del Nero, que teve ontem reunião com dirigentes sobre a criação da Liga Sul-Minas-Rio de Janeiro, nem estava presente na sede da entidade no momento da chegada dos agentes federais.
Os policiais bateram na porta da sede da CBF, na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio de Janeiro), por volta das 7h30 e ficaram pouco mais de duas horas no local.
Pimentel é investigado por receber vantagens de empresários que mantinham relações comerciais com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que comandou entre 2011 e 2014.