O São Paulo mergulhou numa das maiores crises políticas de sua história neste início de semana. Na segunda-feira, uma acalorada discussão entre o presidente Carlos Miguel Aidar e o vice Ataíde Gil Guerreiro, num hotel, terminou em agressão de Ataíde ao principal dirigente do clube.
O episódio tornou-se público na manhã de terça-feira e desencadeou uma enorme crise no clube, que anunciou no fim da tarde a saída de toda a diretoria tricolor.
A crise respinga sobre o plano de marketing são-paulino. Com a saída da diretoria, o futuro de Douglas Schwartzmann à frente do departamento de marketing é uma incógnita. Ele tinha o apoio de Aidar para tentar implementar o conceito de que o clube usaria a força das mídias sociais e do relacionamento para atrair parceiros, reduzindo a exposição de marcas na camisa são-paulina.
A turbulência política, por ora, atravanca a prospecção de novos negócios, segundo apurou a Máquina do Esporte. O clube, agora, deve esperar reduzir o efeito negativo da briga política para voltar
ao mercado prospectar parceiros.
O problema é o momento em que a briga acontece. A equipe de marketing acreditava que atrairia mais marcas por conta de agora ser a hora de planejamento das ações das empresas em 2016.
A briga política atrapalhou até mesmo ações pontuais que seriam feitas com torcedores.
Em meio à crise, o clube chegou a lançar no Instagram uma ação envolvendo o ator Henri Castelli. O post gerou quase 2 mil comentários, boa parte deles criticando o momento para lançar a ação.
Com isso, o clube desistirá de fazer qualquer ação para a despedida do treinador Juan Carlos Osorio, na manhã de hoje.
Em nota, o presidente Aidar diz que a saída da diretoria servirá para unir o clube estancar a crise política. O dirigente também diz que não falará mais até anunciar a nova diretoria. A reportagem não conseguiu contato com Schwartzmann para falar sobre o que pode acontecer com o departamento.