A proximidade das Olimpíadas do Rio de Janeiro gerou corrida das marcas em busca de atletas para comporem seus “times olímpicos” para ações. E, se o cenário nacional é de retração econômica, o mesmo não se pode dizer para os expoentes e candidatos a protagonistas no ano que vem.
Os atletas já chegam a ganhar cachês de mais de R$ 500 mil para ceder seu rosto a marcas interessadas em usá-los no Rio-2016.
No próximo mês, a Coca-Cola apresenta seu time olímpico. A marca se junta a Nissan, Visa e Petrobras, outras que já revelaram parte da estratégia para o Rio.
Com o aquecimento do mercado, as agências que cuidam dos negócios dos atletas têm ganho espaço, principalmente na negociação com as empresas.
“Meu trabalho é deixar o atleta preocupado apenas com a sua performance. Neste ano, já houve um aumento de 30% na procura por eles por conta das Olimpíadas”, diz Alessandra Menga (foto), sócia da AMMA, agência que cuida de marketing e agenciamento de atletas como Jaqueline, Fê Garay, Lipe, Lucão e Bruninho, do vôlei, Tiago Splitter e Raulzinho, do basquete, e Paulo André, do futebol.
Alessandra cuida de todo o processo de gestão dos contratos com os seus atletas, além de ir ao mercado para prospectar clientes.
O trabalho é um pouco diferente do que fez, por exemplo, a ex-atleta de vôlei Adriana Samuel, contratada pela Petrobras para gerenciar o time de 25 atletas que a empresa fechou para este ano.
Quem também aproveitou essa onda foi Hortência, que gerencia o time de atletas e é garota-propaganda da Nissan para 2016.
As empresas têm investido forte na formação de times olímpicos. O atleta é o ativo que a marca mais usa pré e pós-Jogos, de acordo com a performance dele.
“Nosso foco são atletas com alto poder de engajamento com o público para gerar maior retorno às marcas. É esse atleta que será destaque agora nas Olimpíadas”, finaliza Alessandra Menga.