Durou menos de um ano o projeto do São Paulo de ter menos exposição de marcas na camisa.
O clube anunciou acordo válido para 2016 com a instituição de ensino FIAP, que terá a marca exposta na barra frontal da camisa.
O valor do negócio, segundo apurou a Máquina do Esporte, é próximo aos R$ 3,6 milhões que a Copa Airlines pagou em 2015 para ser parceira do clube nos meios digitais, com a diferença de que a FIAP terá exposição na camisa.
“O acordo com a FIAP está totalmente alinhado ao novo momento do clube. Queremos ampliar a atuação dos patrocinadores para que possam efetivamente se relacionar com nosso principal ativo, que é a torcida”, disse o diretor de marketing, Vinícius Pinotti, ao site do clube.
O São Paulo ainda negocia com a rede de lojas Joli, que poderia ter a marca na barra traseira da camisa. Os dois negócios têm a intermediação da Wolff Sports, agência de marketing esportivo especializada em fazer patrocínios pontuais para clubes que jogam partidas exibidas pela TV aberta.
O negócio com a FIAP, porém, prevê mais ativação de patrocínio a partir de ações com sócios e ainda oferecimento de cursos a funcionários do clube, segundo Pinotti.
“Mais do que um patrocínio, é uma parceria do São Paulo com a FIAP, envolvendo capacitação para funcionários, atualização de equipamentos e inclusive vantagens para o Sócio Torcedor“.
Na conturbada gestão de Carlos Miguel Aidar, o departamento de marketing do São Paulo havia estabelecido que, para valorizar o patrocínio na camisa, só tentaria vender espaço nas mangas, peito e costas do uniforme, abolindo qualquer outra propriedade.
A estratégia acabou com a polêmica saída de Douglas Schwartzmann da vice-presidência. Ele foi acusado de receber comissão em contrato com a Under Armour e pedir dinheiro em outros negócios. O dirigente, porém, nega.
E a nova direção, por outro lado, tenta dar nova cara ao marketing, recorrendo à prática comum do Brasl de lotear a camisa do uniforme para tentar aumentar a arrecadação com patrocínios.