Um carro global lançado primeiramente no Brasil, com fábrica em Resende, no Rio de Janeiro, mesmo em um período de retração no mercado automobilístico. Esse é o tamanho da aposta da Nissan no Brasil, que usou o primeiro dia do ano olímpico para anunciar a novidade.
Patrocinadora dos Jogos Olímpicos de 2016, a Nissan reuniu a imprensa na região portuária da capital fluminense para divulgar o lançamento. Com a presença do CEO mundial da companhia, Carlos Ghosn, foi realizada uma coletiva com jornalistas e uma seção de fotos ao lado da tocha olímpica.
Com o objetivo de estar entre as três maiores montadoras da América Latina no futuro, a empresa investirá R$ 750 milhões nos próximos três anos para produzir o Kicks, SUV apresentada como conceito em 2014 e que, neste ano, ganhará as ruas do Brasil e do mundo.
Para Ghosn, os investimentos no esporte formam uma melhor imagem para a Nissan. “É o nosso papel de bom cidadão corporativo”, resumiu. Mas, em vendas, os atributos que podem se associadas à marca devem ser fundamentais para que a empresa ganhe destaque.
E o último ano já passou otimismo para a corporação; ainda que conviva com um cenário de retração econômica, a Nissan tem ganhado mercado. Em 2015, a marca passou de 2,1% do mercado para 2,5%. Mesmo perdendo em volume. Basicamente, a empresa conseguiu perder menos do que a concorrência durante a crise.
Ainda assim, a Nissan não divulga como será a comunicação para o evento principal de 2016 e indicou que ela não deverá ter relação, necessariamente, com o novo veículo anunciado. “Ainda faltam sete meses para os Jogos. Mas certamente falaremos muito deles”, ponderou Ghosn.