No início da semana, sem muito alarde, o Goiás divulgou em seu site a notícia de que havia assinado contrato com um novo fornecedor de material esportivo.
O clube se juntou ao Fluminense para assinar com a Dry World, marca canadense que acaba de chegar ao mercado brasileiro.
Em nota, o diretor de marketing do Goiás, Elias Junior, justificou a escolha: “A rapidez na produção, na entrega, com uma tecnologia de ponta. Não podemos falar em valores, mas o número de peças por ano, por exemplo, é o dobro do que tínhamos no antigo contrato”, afirmou o dirigente.
A notícia foi, então, reproduzida pela mídia. E foi assim que a Kappa, fornecedora de material esportivo do clube até 2017, soube que havia sido substituída.
Na quarta-feira, em seu perfil no Facebook, a Kappa se manifestou:
“A Kappa vem a público informar sua total surpresa ao saber, via imprensa, que o parceiro Goiás Esporte Clube assinou com outra empresa para o fornecimento de material esportivo. A companhia também demonstra perplexidade ao saber que o clube foi procurado mesmo tendo contrato vigente até o fim de 2017. A Kappa aproveita para lamentar a atitude antiética do clube em tentar rescindir o contrato unilateralmente”, afirmou a empresa, confirmando que usará a Justiça para conseguir ser ressarcida.
O acordo assinado pelo Goiás prevê a troca de fornecedor já em fevereiro. O presidente do clube, Sérgio Rassi, disse que, pela primeira vez, o Goiás receberá verba em dinheiro, além do material de jogo, de um fornecedor.
Ao que tudo indica, uma parte do dinheiro deve ser usada para custos com o processo que deve se desenrolar na Justiça.