Evento esportivo mais aguardado do ano nos Estados Unidos, o Super Bowl 50 não conseguiu ser o mais visto da história na televisão, mas bateu um outro recorde.
A combinação do local onde o jogo ocorreu e a celebração dos 50 anos da grande final do futebol americano fizeram do jogo o que mais gerou receita na história.
Segundo a consultoria PwC, mais de US$ 220 milhões foram despejados na economia de Bay Area, na Califórnia, local onde o Denver Broncos venceu o Carolina Panthers para se sagrar o campeão da temporada.
Esse montante é referente a gastos em alimentação, transporte, hospedagem e serviços, tendo sido gastos por torcedores, mídia e profissionais que trabalharam no jogo decisivo do campeonato.
“A região de Bay Arena, assim como a de Nova York, que abrigou o Super Bowl em 2014, tem uma concentração de negócios que permite diversas ações de ativação de eventos e do Super Bowl, aumentando a geração de receita para eles”, disse Adam Jones, diretor de esportes da PwC.
O número foi o de maior destaque do Super Bowl 50, que teve também o valor mais alto já cobrado pelos 30s de anúncio na transmissão feita pela CBS: US$ 5 milhões (cerca de R$ 20 milhões).
Apesar disso, a transmissão na TV não chegou a empolgar. A CBS foi criticada nos EUA por algumas falhas de áudio e na geração de imagens, enquanto o número final de 111,9 milhões de pessoas sintonizadas no canal foi responsável pela terceira maior audiência do Super Bowl, mas não o suficiente para bater o recorde estimado pela CBS.
A única celebração da emissora foi a transmissão pela internet, que alcançou 1,4 milhão de pessoas online por minuto. O número que mais empolgou a CBS, porém, foi o de pessoas vendo a cobertura de pré e pós-jogo: foram 4 milhões de visitantes únicos.