Apesar da forte oposição dos STJDs de cada modalidade, a ABCD (Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem) afirma que o tribunal centralizado para julgamentos de doping será instituído até o dia 18. Esse é o prazo dado pela Wada (Agência Mundial Antidoping) para o Brasil se enquadrar na norma.
Pode ser via MP [medida provisória] ou uma emenda em legislação no Congresso. Não sei como será. É assunto que está sendo resolvido pelo Palácio do Planalto”, afirmou Marco Aurélio Klein, secretário nacional da ABCD.
O assunto vem sendo discutido pela agência mundial com a Casa Civil e a AGU (Advocacia-Geral da União). Há duas semanas, a ABCD convidou os representantes dos tribunais esportivos para apresentar a proposta do tribunal unificado. Desde então, vem sendo bombardeada por críticas.
Anteontem, a Fifa realizou reunião na Suíça para examinar o assunto. É esperado que a federação apoie o STJD do futebol brasileiro, mas uma nota oficial a respeito do assunto, que era esperada para esta quinta-feira, ainda não saiu.
“Iremos cumprir o que for determinado pela federação internacional da modalidade. É o que diz a lei brasileira ao prever a necessidade de observância de normas nacionais e internacionais em cada modalidade esportiva”, afirmou Paulo Schmitt, procurador-geral do STJD do futebol.
Na quarta-feira, o tribunal divulgou nota oficial manifestando seu “repúdio à iniciativa da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) de criação de um Tribunal único para julgar doping no Brasil”. Segundo a corte do futebol, a ideia da ABCD “não encontra respaldo nas normas nacionais ou internacionais aplicáveis a espécie”.
De acordo com Klein, a ABCD não exige a corte unificada para casos de doping. É apenas a interlocutora da Wada, que exige essa mudança. “Não vamos nem indicar membros desse tribunal. Entendemos que o tribunal único tenha que ser 100% independente”, defende Klein.
Na nova configuração, a ABCD irá centralizar todos os testes antidoping no país. Por ora, a única modalidade que manteve autonomia em seu programa foi o futebol. “Estamos conversando com a CBF sobre como fazer essa transição”, conta Klein.
Apesar da forte oposição dos STJDs de cada modalidade, a ABCD (Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem) afirma que o tribunal centralizado para julgamentos de doping será instituído até o dia 18. Esse é o prazo dado pela Wada (Agência Mundial Antidoping) para o Brasil se enquadrar na norma.
Pode ser via MP [medida provisória] ou uma emenda em legislação no Congresso. Não sei como será. É assunto que está sendo resolvido pelo Palácio do Planalto”, afirmou Marco Aurélio Klein, secretário nacional da ABCD.
O assunto vem sendo discutido pela agência mundial com a Casa Civil e a AGU (Advocacia-Geral da União). Há duas semanas, a ABCD convidou os representantes dos tribunais esportivos para apresentar a proposta do tribunal unificado. Desde então, vem sendo bombardeada por críticas.
Anteontem, a Fifa realizou reunião na Suíça para examinar o assunto. É esperado que a federação apoie o STJD do futebol brasileiro, mas uma nota oficial a respeito do assunto, que era esperada para esta quinta-feira, ainda não saiu.
“Iremos cumprir o que for determinado pela federação internacional da modalidade. É o que diz a lei brasileira ao prever a necessidade de observância de normas nacionais e internacionais em cada modalidade esportiva”, afirmou Paulo Schmitt, procurador-geral do STJD do futebol.
Na quarta-feira, o tribunal divulgou nota oficial manifestando seu “repúdio à iniciativa da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) de criação de um Tribunal único para julgar doping no Brasil”. Segundo a corte do futebol, a ideia da ABCD “não encontra respaldo nas normas nacionais ou internacionais aplicáveis a espécie”.
De acordo com Klein, a ABCD não exige a corte unificada para casos de doping. É apenas a interlocutora da Wada, que exige essa mudança. “Não vamos nem indicar membros desse tribunal. Entendemos que o tribunal único tenha que ser 100% independente”, defende Klein.
Na nova configuração, a ABCD irá centralizar todos os testes antidoping no país. Por ora, a única modalidade que manteve autonomia em seu programa foi o futebol. “Estamos conversando com a CBF sobre como fazer essa transição”, conta Klein.