Desde 2015, o torneio que consagrou Gustavo Kuerten anda mais próximo dos brasileiros. A federação de tênis da França, que organiza o Grand Slam Roland Garros, determinou o Brasil como um dos mercados a serem melhor explorados pelo torneio, e as ativações passaram a ser frequentes no país.
A Máquina do Esporte conversou com o francês Lucas Dubourg, gerente de desenvolvimento internacional da Federação Francesa de Tênis. O executivo listou a razão para isso. “O mercado brasileiro é muito importante para Roland Garros. Queremos promover a marca do torneio por novos patrocínios, sim, mas também por parceiros de licenciamentos”, resumiu.
E o trabalho não tem sido fácil. Mesmo há mais de um ano com um trabalho específico no Brasil, não foi fechada nenhuma parceria no país com o torneio francês, em nenhuma das duas possibilidades citadas.
Dubourg é o responsável por esse trabalho que, a princípio, abrange cinco países. Além do Brasil, a China, a Índia, a Coreia do Sul e o Japão têm recebido trabalhos semelhantes. “Cada país tem uma peculiaridade, então nós adaptamos a marca a cada um deles. Mas esses foram os primeiros a serem escolhidos. No futuro, vamos incluir outros países”, contou o executivo.
No início deste mês, foi realizado no país a segunda edição do Rendez-Vous à Roland-Garros, torneio juvenil que leva jovens tenistas do Brasil para disputar uma competição em Paris. Logo depois, houve a Tour da Taça por São Paulo, com a exposição do troféu do Grand Slam por shoppings de São Paulo, além da Arena Corinthians e do Ibirapuera.
O francês só não adianta o que mais será feito no Brasil. Em 2015, o Rio de Janeiro recebeu o Roland Garros in the City, com transmissão ao vivo do torneio em Copacabana. Neste ano, no entanto, o evento não será repetido.