O Palmeiras e a Crefisa finalmente entraram em um acordo. O principal patrocinador do clube não arcava com as mensalidades do aporte havia três meses, mas, nesta quarta-feira, as duas partes entraram em um acordo. O contrato, por outro lado, ainda não foi assinado, o que deverá acontecer nos próximos dias.
Após anunciar a renovação de contrato no início do ano, Crefisa e Palmeiras se desentenderam em algumas questões. O problema se tornou público após o clube fazer um anúncio na camisa com o programa “Avanti”, de sócio-torcedor. A empresa, que também detém a FAM, assinou um acordo de exclusividade de exposição no uniforme alviverde.
Segundo a Máquina do Esporte apurou, foram várias cláusulas no contrato, fechado em janeiro, que foram rediscutidas. Uma delas foi vazada pela imprensa: o valor a ser cobrado pelo clube em caso de rescisão de contrato. O acordo entre as duas partes é válido até o fim do ano. Agora, a Crefisa conseguiu reduzir a multa a ser paga ao clube caso decida deixar o Palmeiras.
Desde o início da discussão, a Crefisa suspendeu o pagamento ao clube. As contas de março, abril e maio ainda não caíram para as contas palmeirenses. A soma chega a quase R$ 20 milhões, o que envolve valores do patrocínio e vencimentos referentes ao jogador Lucas Barrios, mantido pela parceira.
Para sanar o problema, o Palmeiras novamente recorreu ao seu presidente. Paulo Nobre fez novos empréstimos ao clube do Palestra Itália, aumentando a dívida do time com o dirigente. Segundo o Estado de S. Paulo, o fato irritou alguns membros do Conselho de Orientação Fiscal da equipe.
Oficialmente, nenhuma das partes se posicionaram sobre o caso.