Há dois anos e meio em coma induzido, Michael Schumacher perdeu mais um patrocinador. O heptacampeão da Fórmula 1 teve rescindido o contrato com a Erlinyou, empresa de navegadores de GPS com a qual havia iniciado relação em setembro de 2012.
Schumacher vive em estado vegetativo desde o acidente que sofrer enquanto esquiava nos Alpes suíços, em dezembro de 2013. Desde então, o alemão tem perdido vários acordos comerciais de empresas agora impedidas de utilizar sua imagem.
Anteriormente, já haviam saído da lista de patrocinadores do ex-piloto Jet Set (aviões) e Navyboot (calçados). Cada uma desembolsava € 5 milhões por ano para unir sua imagem à de Schumacher.
Já a Audemars Piguet (relógios) e Rosbacher (água mineral) havia entrado em acordo com o staff de Schumacher, reduzindo o aporte anual de pagamentos. Ambas, porém, continuaram parceiras o alemão.
Além delas, continuam apoiando o ex-piloto Deutsche Vermögensberatung (banco), Mercedes-Benz (carros), Schuberth (capacetes) e Hormann (portas automáticas). Ele também segue com vínculo com as equipes de F-1 Ferrari e Mercedes-Petronas e a três empresas familiares: Mick Schumacher, Michael Schumacher Kart & Event Center e o CS Ranch, de sua mulher, Corina, que se dedica a rodeios e adestramento de cavalos na Suíça e nos Estados Unidos.
Apesar das saídas, a saúde financeira do atleta continua bem mais pujante do que sua recuperação física. Segundo a revista Forbes e a imprensa alemã, Schumacher teria faturado € 1 bilhão em mais de duas décadas de carreira nas pistas. Na época áurea na Ferrari, ele arrecadava cerca de € 80 milhões por temporada, sendo € 36 milhões apenas em salários. Na última temporada na Fórmula 1, em 2012, com a Mercedes, o alemão recebia € 8 milhões de salário por ano.