A reportagem sobre o aplicativo Goflow que publicamos ontem é daquelas que deve servir de leitura de cabeceira para quem trabalha com esporte e comunicação em tempos de mundo globalizado e conectado.
Roni Eshel, criadora do aplicativo, em determinado momento de nosso bate-papo, explicou de forma categórica o motivo de pensar nele como um ponto de reunião da cultura surfer. “Vamos sair das redes sociais para o comércio social”, disse.
E é exatamente essa a grande revolução que temos vivido. A combinação de aplicativos e smartphones faz com que tenhamos ao alcance de nossas mãos tudo o que é tipo de informação. Mas nós também somos propagadores dessas informações.
E, ao combinar uma coisa à outra, o que temos é a possibilidade de um aplicativo não apenas indicar onde é melhor irmos surfar, mas encurtar a distância entre aluno e professor. E isso gerar receita para todos.
O comércio por meio de aplicativos e geolocalização é a próxima onda do desenvolvimento dos meios sociais de consumo de tecnologia.
E o que o esporte tem a ver com isso? Considerando que a compra é quase sempre por impulso, a paixão que o esporte traz consigo é um dos principais componentes para gerar desejo de consumo nas pessoas.
Recentemente o esporte percebeu que o torcedor pode ser alcançado por meio das redes sociais. Imagine o potencial a que isso é gerado ao nos darmos conta de que as redes não servem apenas para alimentar a paixão, mas também para gerar vendas? O comércio social já bate à porta. Cadê o esporte para abri-la?