Novak Djokovic tornou-se o primeiro jogador da história do tênis a passar a marca de US$ 100 milhões em faturamento com premiação por performance em quadra. O feito foi alcançado na manhã desta quarta-feira, quando Djoko classificou-se para as quartas-de-final de Roland Garros, torneio que faz parte dos quatro Grand Slam da temporada.
Em sua 14ª temporada como tenista profissional, Djokovic conseguiu alcançar o feito antes de Roger Federer, o maior vencedor da história do tênis. E um dos motivos para isso é a própria disputa de Roland Garros. Lesionado, Federer não disputou a competição. Djokovic raramente se ausenta de torneios, tendo conseguido no saibro francês o feito de alcançar pela 28ª vez seguida a fase de quartas-de-final de um Grand Slam, torneio que melhor remunera o tenista.
Outro fator que explica o sucesso financeiro de Djokovic é o aumento constante da premiação dada aos tenistas pela ATP (Associação de Tenistas Profissionais). A ATP calcula que, em 2018, dará mais de US$ 130 milhões em prêmios ao longo de toda a temporada. O número é o dobro do que foi pago em 2008, época em que Djokovic começou a obter os melhores resultados da carreira.
Só para se ter uma ideia de quanto o aumento de premiação nos últimos anos tem ajudado Djoko a faturar cada vez mais, no ano passado ele ganhou US$ 21 milhões em prêmios, melhor desempenho financeiro de um tenista numa única temporada na história.
A lista de tenistas mais bem pagos da história também reflete a realidade recente de bonança financeira da ATP. O ranking dos cinco mais bem pagos conta com quatro jogadores que estão entre os principais nomes do circuito na atualidade: Djokovic lidera com US$ 100 milhões, seguido de Roger Federer (US$ 98 mi), Rafael Nadal (US$ 78,2 mi) e Andy Murray (US$ 45,5 mi). O “intruso” da lista é Pete Sampras, que se aposentou em 2003 tendo ganho US$ 43,3 mi.