O Figueirense adotou um padrão para precificação de seus ingressos no Campeonato Brasileiro semelhante ao que já é adotado nos Estados Unidos e Europa.
Para maximizar a ocupação no estádio, o clube irá levar em conta fatores determinantes para o interesse do público: data e horário do jogo, estação do ano e clima, histórico de público contra o adversário e zona ocupada pelo Figueirense na tabela de classificação. A partir daí, serão estabelecidos três preços mínimos de ingressos durante todo o campeonato: R$ 40 (preço mínimo estabelecido pela CBF), R$ 60 e R$ 80.
Segundo o clube, a iniciativa irá beneficiar o sócio-torcedor do Figueirense, já que a adesão a qualquer plano gera melhor custo-benefício em relação à compra individual de ingressos. A iniciativa também ajuda o torcedor do clube que frequenta o estádio Orlando Scarpelli ocasionalmente, já que poderá se programar financeiramente, sabendo exatamente o preço dos o Brasileirão, até dezembro.
A estratégia é semelhante à que já é seguida pelo Coritiba desde o ano passado. Na ocasião, o clube também criou três grupos distintos, de acordo com o interesse despertado para cada partida. Os fatores levados em conta foram venda de ingressos, porcentagem de presença de sócio-torcedor e média histórica de partidas contra cada equipe (com ênfase nas últimas três temporadas).
Em 2014, o Fluminense também adotou plano semelhante de precificação, dividindo seus adversários em três grupos: clássicos regionais, jogos contra times grandes e contra clubes menores. O método, porém, acabou sendo logo abandonado.