O Mineirão permanecerá como a casa do Cruzeiro. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais não aceitou o pedido do clube para romper o contrato com a Minas Arena, concessionária que administra o principal estádio de Belo Horizonte. A decisão já havia sido tomada em primeira instância, no início do mês, e agora foi definida pela Justiça.
O Cruzeiro havia entrado em ação contra a Minas Arena em maio deste ano. O problema é que o clube entendeu que a gestora do Mineirão deu melhores condições ao Atlético Mineiro, o que, por contrato, não poderia ser aceito.
No acordo entre o clube e a Minas Arena, com validade até 2037, está determinado que, caso a concessionária feche com algum clube em condições melhores do que foi assinado com o Cruzeiro, o acordo com o time celeste tem que ser equiparado.
A questão é que o clube tem que arcar com 30% dos custos operacionais de cada partida realizada no estádio. Essa porcentagem não foi cobrada pela gestora ao Atlético Mineiro na decisão da Copa Libertadores de 2013.
A Minas Arena se defendeu com o argumento de que não há nenhum contrato semelhante com o Atlético, apenas acordos pontuais com o clube. Logo, as condições não poderiam ser equiparadas. A Justiça Mineira deu razão à concessionária.