Parece óbvio, mas ser relevante é fundamental nas redes sociais. E basta seguir grandes marcas para perceber que isso ainda é um enorme desafio para boa parte delas. Há alguns anos, o importante para as empresas era estar presente, e isso pouco mudou para muitas delas. Ainda hoje, é comum ver páginas de Facebook como meras reprodutoras de campanhas ‘above the line’, o que é, no mínimo, um desperdício de potencial.
O desafio tornou-se ainda maior recentemente, quando o Facebook mudou seu algoritmo para dar prioridade a postagens de amigos e familiares. Com a decisão, as páginas curtidas, que envolvem empresas e veículos de comunicação, ficaram em segundo plano no ‘feed’ do internauta. Dessa maneira, as marcas ficam tímidas até como reprodutoras de campanhas.
Criar um conteúdo relevante, que gere interação e consiga perfurar as regras do Facebook, não é tarefa simples e nem mantém uma fórmula pronta. Alguns métodos apelativos, como enquetes com “curtir ou compartilhar” como alternativas, tornaram-se enfadonhos ao internauta, e pouquíssimo acrescentava à experiência do consumidor com a marca. Assim como outras práticas pouco efetivas, essa parece ter caído em desuso. Ainda bem.
Se o cenário é difícil para as marcas, há um segmento fundamental para facilitar a vida: o esporte. O esporte gera interesse, paixão. Estar em contato com conteúdo que aproxime o consumidor de algo que lhe encanta será sempre um trunfo para a empresa, patrocinadora ou não. E não há momento mais rico para isso do que os Jogos Olímpicos. Esse poderá ser a hora da virada para muitas companhias no meio digital.