A Stock Car foi citada por delatores da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal. Patrocínios para equipes da competição o seriam usados para lavagem de dinheiro destinado a pagar propina em negociações da Petrobras.
O responsável pelo esquema seria Adir Assad, que já foi condenado na operação. Ele era dono de uma empresa de marketing esportivo chamada Rock Star. O valor que ia além do patrocínio real seria passado a ex-diretores da Petrobras e a políticos.
Foram dois relatos da Lava-Jato que apontaram irregularidades: Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC e delator desde 2015 e Ricardo Pernambuco, sócio da Carioca Engenharia, que também indiciou recebimento de verbas via contratos feitos por Assad.
Os relatos indicaram irregularidades no patrocínio de R$ 820 mil para o piloto Murillo Macedo Filho, da Stock Car Light. Também de Macedo, a equipe J.Star Racing, da Copa Montana, teria recebido uma soma de R$ 3,5 milhões em patrocínios.
Em resposta à Folha de S.Paulo, Assad afirmou estar desligado da Rock Star desde 2007. Os pilotos e equipes envolvidos alegaram que os contratos de patrocínio eram repassados à Rock Star, sem recebimento direto das empresas.