O custo do legado com as instalações esportivas do Rio 2016 será de R$ 59 milhões anuais para o poder público. O número foi divulgado nesta quinta-feira (dia 5) pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, e pelo ministro do Esporte, Leonardo Picciani.
“A manutenção do Complexo Esportivo de Deodoro será bancada pelo Ministério da Defesa e do Esporte ao custo de R$ 46 milhões anuais. Pretendemos ocupar as instalações e tornar disponíveis esses equipamentos no primeiro semestre de 2017”, contou Picciani.
Já o Parque Olímpico da Barra será gerido através de uma PPP (parceria público-privada). Pelo edital, lançado em 30 de junho, a Prefeitura do Rio entraria com R$ 13 milhões por ano para a conservação do espaço. Quem ganhar a concorrência terá que fazer obras de desmontagem, manutenção e operação da área.
Pelo projeto da prefeitura, a Arena Carioca 1, com 16 mil lugares, deve ser usada pela PPP para a realização de shows e competições esportivas. Também seriam mantidos o Centro Olímpico de Tênis, o Velódromo e o Parque Aquático Maria Lenk.
“A Arena Carioca 2 será exclusiva para esporte e alto rendimento em parceria entre o COB [Comitê Olímpico do Brasil] e o Ministério do Esporte. Já a Arena Carioca 3 irá se transformar em uma escola para 1.000 alunos em horário integral. Retiraremos as arquibancadas e teremos 24 salas de aula. O que é quadra hoje vira ginásio dessa escola. Minha ideia é terminar essa obra antes do final de meu mandato”, afirmou o prefeito Eduardo Paes, que entrega o poder municipal a um sucessor em 2017.
Outra instalação esportiva que terá outro uso é a Arena do Futuro, palco do handebol no Rio 2016. O ginásio será desmontado para se transformar em quatro escolas (três em Jacarepaguá e uma em São Cristóvão). Já o Estádio Aquático Olímpico irá virar dois Centros Aquáticos, um no Parque Madureira (zona norte) e outro em Campo Grande (zona oeste).